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quinta-feira, setembro 30, 2010

A Incoerência Política - O Antes e o Depois!

A falta de coerência dos nossos políticos é uma coisa assustadora. Vemos que muitas pessoas falam por conveniência. Vejam por exemplo, o que o nosso presidente Lula dizia acerca do Bolsa Família e outros planos, taxava-os de assistencialistas e manipuladores do povo. Dizia que o povo não votava por ideologia, mas com o estômago, por uma política de dominação. Agora, que está no poder e criou diversos desses planos, e chama de imbecis os que são contrários. Em qual dos LULAs se pode acreditar ? No de ontem, ou no de hoje ? Você escolhe:



Contra fatos, não há argumentos!

terça-feira, setembro 14, 2010

O Eu que um dia fui feliz - Dedicado a Wilson Bernardo


"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. "

Alberto Caieiro

Quanta saudade tenho daquele tempo imemorial, em que eu saía para o mato com meu avô, em manhã nublada e de chuva, bem cedo, a caminho das roças de arroz e das caieiras de tijolos, passando por dentro das cercas de arame farpado, atravessando baixios, pisando em lama, barro, vendo as minhocas e imbuás remexendo a terra, enquanto a serra do Quincuncá era de pura beleza, com uma névoa que recobria o seu cume...

Embalado ao cheiro de cuscuz com feijão, torresmo, e uma carne assada, feito nas panelas de barro, molho de pimenta malagueta, cheiro esse que saía de cada chaminé das casas de taipa do caminho numa fumaça azulada; O Dicumê da roça, que parecia uma trilha sonora entrando pelo nariz adentro e combinava tão bem com a paisagem que explodia à nossa frente de puro verde.

Passávamos por debaixo dos pés de Oiticica, ladeando corredores de frondosas mangueiras. A terra tinha um manto de folhas secas amarelas e alaranjadas, e a areia ? a Areia milenar de tantas folhas já decompostas, tinha um cheiro acre, especial, que guardo até hoje em mim.

Atravessávamos o rio na canoa de "Seu beija", em tempos de enchentes. Ah! quem não viajou na canoa de "Beija" não aprendeu ainda o sentido da vida! A água entrava pelas frestas, e tínhamos medo daquilo afundar com todos nós. Um mêdo que, não obstante, refrigera a alma.

...Descendo as ladeiras, havia um Anum em cada estaca da estrada, acenando para os passantes com a sua cauda preta, e gritando o seu clássico bom agouro: Anum...Anum...Anum...

À noite, centenas de vagalumes pareciam competir com o claro amarelo, azul e verde dos candeeiros de querosene, e eu me deitava ao relento, com a cabeça encostada numa pedra, olhando por dentro dos arbustos e ouvia lá da varanda, as estórias dos velhos, com seus cachimbos, cigarros de palha e cafés quentes, enquanto o claro azul da lua proporcionava um espetáculo ímpar, ora saindo, ora entrando dentro das núvens, que formavam desenhos gigantescos na abóboda celestial.

"O véio Mané Pereira, Seu Manezão, Nêgo Zomin, Antonio Mendonça Leite"...cadê todos vocês ? Já sei. Estão naquela varanda ainda, nas noites do meu sertão, contando histórias, estórias. Amigos, um dia estarei novamente com vocês, nas mesmas noites enluaradas, e sendo novamente o "eu que um dia fui feliz". Se morresse amanhã, ainda assim morreria contente, porque tive uma vida...muito antes de me dar conta em tentar escolher a melhor de todas elas.

Dihelson Mendonça

( Memórias - Dedicado ao poeta Wilson Bernardo )

segunda-feira, setembro 13, 2010

General profetizou sobre Lula em 1972

IMPRESSIONANTE A PROFECIA DO GENERAL MOURÃO FILHO.



(1900 - 1972)
O General morreu em 1972, portanto NÃO conheceu Lula, mas veja como ele foi profético quando escreveu em seu livro.


Recebido por E-mail por Jair Rolim

sábado, setembro 11, 2010

JAMBALAYA - Uma homenagem a Karen Carpenter - Os Carpenters



Quando há alguns anos eu lia um texto sobre a discografia do grupo de Jazz vocal "The Singers Unlimited", o autor comparava a voz da cantora com a de Karen Carpenter, uma das maiores cantoras americanas, líder do grupo "The Carpenters". Na época eu fiquei um pouco surpreso com esta comparação, mas depois dei o braço a torcer, porque afinal, Karen realmente a merece. Aqui, nesta bela interpretação de um dos clássicos da música norte-americana, de Sr. hank Williams ( que é outro grande ícone da música Country ), Jambalaya pra vocês... E a letra. Mesmo pra quem souber inglês vai ter alguma dificuldade com as palavras incomuns que são próprias dos "caipiras" americanos ( que se chamava de música Hillbilly, o mais montanhês, caipira lá dos grotões dos Estados Unidos, rs rs rs ):

JAMBALAYA

Hank Williams

Goodbye Joe,
Me gotta go,
Me oh my oh,
Me gotta go
Pole the pirogue
Down the bayou
My Yvonne,
The sweetest one,
Me oh my oh,
Son of a gun,
We'll have big fun
On the bayou
Chorus:
Thibodaux,
Fontaineaux,
The place is buzzin'
Kinfolk come
To see Yvonne,
By the dozen
Dress in style
And go hog wild,
Me oh my oh
Son of a gun,
We'll have big fun
On the bayou.
Chorus:

Chorus:
Jambalaya and a crawfish pie
And filè gumbo,
'Cause tonight
I'm gonna see by ma cher amio
Pick guitar,
Fill fruit jar
And be gayo
Son of a gun,
We'll have big fun
On the bayou

Uma Ajudinha pra quem não entendeu tudo:

Mas o que diabos essa música quer dizer, afinal ? Encontrei o significado na própria internet:

"He's going in the row boat to pick up his sweetie(Yvonne) and take her to a Cajun party where they will serve Jambalaya (Cajun Stew) and Crawfish Pie File' gumbo = file' is a seasoning powder used in stews to flavor and thicken..
My ma cher amio is a term of endearment for Yvonne.
Fill fruit jar is moonshine whiskey
Thibodaux and Fontaineaux are small towns or communities in Louisiana."

sexta-feira, setembro 10, 2010

De Sexta pra Sábado e para Dominguinhos


Homenagem a um Mestre

Enquanto eu assistia ali a um seriado e outro de Jornada nas Estrelas ( Next Generation ), minha série favorita ( e olha que tenho todas as temporadas de todas as séries em DVD ), parei para admirar a discografia de um dos maiores GÊNIOS da Música Brasileira: Dominguinhos. É incrível como a gente descobre certas preciosidades em qualquer tempo da vida. Embora eu sempre tivesse admiração pelo trabalho do Dominguinhos, nunca havia me aprofundado como nos últimos dias, e confesso que estou encantado, tentando reunir todas as faixas instrumentais que Dominguinhos já gravou, para uma coleção.

Para mim que sou músico, é um prazer imenso ouvir as composições instrumentais do Dominguinhos, pois ele tem uma maneira muito própria de construir harmonias e melodias. Sempre buscando o inatingível, percorre caminhos da harmonia que eu nunca ouvi nunguém percorrer. São próprios seus. Tenho procurado a vida inteira um som que existe na imaginação, que está por trás de tudo aquilo que se ouve, e de vez em quando eu "vejo com os ouvidos" parte dessa imensa música. Por exemplo, nas gravações do Claire Fischer, do Chick Corea, do Herbie hancock, do Hermeto Pascoal, do Debussy, e do Dominguinhos. Ainda bem que temos esse gênio maior ainda conosco, para podermos contemplar aquilo que de melhor ele pode nos oferecer.

Então, nesta bela tarde de sexta-feira, Seu Domingos, você está sendo a atração por aqui em casa. Músicas como: "Segura as Calças", "Te cuida, Jacaré" e outras, são verdadeiras obras-de-arte. Maravilha de Deus que encantam nossos ouvidos!

Olha, eu gosto muito e admiro sanfoneiros geniais como o Richard Galliano, o Frank Morroco, e outros. Mas cês dão licença que Dominguinhos ainda é talvez o maior acordeonista do mundo. Esse negócio de rotular alguém de maior e melhor é sempre perigoso, mas digamos que Richard Galliano e Dominguinhos são meus dois grandes ídolos, e não vamos esquecer também do "papa" Art van Damme, do Toots Thielemans na gaita, e o grande Chiquinho do Acordeon. Pra mim, acordeonista tem que ter muita harmonia. To cansado de sanfoneiro "peba" que não tem harmonia, so tem técnica, velocidade. Em Fortaleza tá cheio deles. Até de duplas. Mas eu prefiro mesmo é gente que sabe tocar bonito e que tem balanço, swing... coisa assim pra Dominguinhos, Sivuca, e Hermeto, quando toca sanfona.

Bom, agora que eu já registrei aqui a minha pequena nota, vou voltando ali para o som empenadíssimo do Dominguinhos. Depois eu postarei algumas dessas músicas no "Diário de Bordo" pra vocês ouvirem...

Abraços,

Dihelson Mendonça

domingo, agosto 15, 2010

As coincidências - Nasci no mesmo dia do meu maior ídolo musical: Oscar Peterson


O Pianista canadense Oscar Peterson, condiderado um dos maiores expoentes do Jazz, foi a minha maior influência neste gênero musical, assim como o Chopin o foi na música Clássica. Fiquei muito surpreso depois, ao saber que o Peterson nasceu no mesmo dia em que nasci. Quando adolescente, eu costumava ouvir os discos dele por horas, memorizando acordes, e foi um verdadeiro tesouro encontrado por mim numa estante da SCAC - Sociedade de Cultura Artística do Crato, quando a maestrina Divani Cabral, por muita bondade, me emprestou uns discos do Oscar Peterson para eu gravar e ouvir. O meu mundo musical nunca mais foi o mesmo! - Daí que hoje, é meu aniversário e o do Oscar Peterson - 15 de Agosto. Quero fazer uma homenagem a meu grande mestre, postando aqui a sua biografia. Oscar, você É, FOI e sempre será "O CARA"...

Dihelson Mendonça

Oscar Emmanuel Peterson (Montreal, 15 de agosto de 1925 -- 23 de dezembro de 2007), foi um pianista de jazz canadense. Oscar Peterson é considerado por muitos críticos como um dos maiores pianistas de jazz de todos os tempos (Scott Yanow, 2004). Seus parceiros musicais mais constantes são os contrabaixistas Ray Brown e Niels-Henning Orsted Pedersen e os guitarristas Herb Ellis e Joe Pass.

Biografia

Começou a estudar trompete e piano com seu pai aos cinco anos de idade. Após uma tuberculose dedicou-se ao piano. Em 1944 participou da Johnny Holmes Orchestra, onde ele aprendeu composição e arranjo. Três anos mais tarde montou seu primeiro trio com Bert Brown e Frank Gariepy, com o qual se apresentava em concertos semanais na Alberta Lounge, onde Norman Granz o descobriu e o levou a tocar no Carnegie Hall. Em 1952 fundou um novo trio com o baixista Ray Brown e o guitarrista Barney Kessel, que foi substituido por Herb Ellis um ano mais tarde.

A partir da metade dos anos 50 fez inúmeras apresentações e concertos com grandes nomes do jazz tais como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Carmen McRae, Louis Armstrong, Lester Young, Count Basie, Charlie Parker, Quincy Jones, Stan Getz, Coleman Hawkins, Dizzy Gillespie, Roy Eldridge, Clark Terry, Freddie Hubbard e com o Modern Jazz Quartet. Na metade dos anos 70 Ray Brown saiu do trio e foi substituido pelo baixista dinamarquês Niels-Henning Ørsted Pedersen. Em 1993 Peterson sofreu um derrame que deixou paralisado seu lado esquerdo por dois anos. Se recuperou e continuou tocando de modo limitado. Em 1997 ganhou um Grammy pela sua obra e foi premiado pela International Jazz Hall of Fame.

Em 2003 Peterson gravou o DVD A Night in Vienna pelo selo Verve, onde vemos que a idade avançada já o limita. Apesar de ter perdido um pouco seu charme, Oscar Peterson continuou fazendo apresentações nos Estados Unidos e Europa poucos meses antes de sua morte. No entanto, devido à saúde debilitada, teve que cancelar sua apresentação no Toronto Jazz Festival 2007 e não pôde comparecer no dia 8 de junho a um espetáculo em sua homenagem no Carnegie Hall . Sua última formação o trazia acompanhado de Ulf Wakenius (guitarra), David Young (contrabaixo) e Alvin Queens (percussão). O pianista canadense, uma das grandes lendas do instrumento no jazz, morreu em 23 de dezembro de 2007, de insuficiência renal. Ele tinha 82 anos.

Prêmios

Oscar recebeu sete Grammy entre 1974 e 1991 e entrou para o Canadian Music Hall of Fame em 1978. Recebeu ainda o Roy Thomson Award (1987), a Toronto Arts Award for lifetime achievement (1991), o Governor General's Performing Arts Award (1992), o Glenn Gould Prize (1993), o prêmio da International Society for Performing Artists (1995), a medalha Loyola Medal of Concordia University (1997), o prêmio Imperiale World Art Award (1999), o prêmio de música da UNESCO (2000), e o Toronto Musicians' Association Musician of the Year Award (2001). Em 1999, a Universidade Concórdia de Montreal renomeou seu campus para Oscar Peterson Concert Hall em sua honra.

Fonte: Wikipedia

sábado, agosto 14, 2010

Tantas Lembranças...

Eu gostaria de ter mais tempo, para poder escrever aqui as minhas memórias. E pretndo escrever ainda. Eu vivi tantas coisas lindas que eu gostaria de compartilhar, mas o meu trabalho noite e dia no Blog do Crato e na Prefeitura já me tomam tempo demais. Sou uma pessoa hoje permanentemente cansada e estressada. Durmo pouco, e sempre há muito o que fazer. Mas eu não me arrependo de nada em minha vida. Gostaria apenas que o dia tivesse 30 horas ou mais, para que eu pudesse dar vazão a tantas idéias, tantas coisas que ainda quero realizar. Hoje em dia eu mantenho a Rádio Chapada do Araripe Internet, o Blog, as Fotografias ( todo dia ), e os trabalhos ( a Assessoria de Imprensa e a Música ), e isso é muito cansativo.

Quantas madrugadas eu acordo, inspirado e lembrando de coisas da minha infância, e gostaria de ter alguma gota de energia escondida, para ligar o computador e poder escrevê-las todas...

Na verdade, quem me lê e vê, pensa que eu fui um garoto da cidade. Longe disso! Minha infância aconteceu em muitas cidades. Morei em Farias Brito, onde me entendi de gente. Morei em Fortaleza e em São Paulo, onde conheci o mundo.

Mas tive a sorte de que grande parte da infância eu passei em Farias Brito, cidadezinha do interior, onde a luz elétrica era um luxo. Cresci correndo nos matos procurando passarinhos. Andava com gaiolas, era conhecido como "o menino das gaiolas", porque sempre carregava uma gaiola comigo. Conhecia muitos pássaros, e colecionava muitos deles. Acordava com o canto dos pássaros e olhando a Serra do Quincuncá e seu cume cheio de névoas no inverno. Atravessava o Rio na Canoa de "Seu Beija", e no tum tum do meu avô. Adorava ir nos dias de chuva deixar a comida dos trabalhadores da roça, atravessando as roças de caieiras que queimavam tijolos, levando marmitas, enquanto ouvia o barulho dos sapos na beira do rio. À noite, na luz dos candeeiros, éramos agraciados com centenas de vagalumes, em casa de piso batido. Ah! meus doces avós...gente tão linda e honesta! Cresci adorando o conhecimento, devorando todo livro que encontrava. Meu avô foi sempre um grande estimulador do conhecimento, e me ensinou muitas coisas, inclusive a tocar violão.

Mas enfim, são tantas histórias pra contar, que nesses poucos minutos em que espero a comida esquentar aliJustificar no microondas, eu resolvi passar por aqui e compartilhar um pouco dessas minhas lembranças no meu Blog particular.

Abraços a todos.

Dihelson Mendonça

quinta-feira, agosto 12, 2010

domingo, agosto 01, 2010

Pessoas Especiais - Por: Dihelson Mendonça




"Há pessoas que não possuem o dom de fazer poemas belíssimos, daqueles que a todos encantam, dignas de entrarem para as academias de letras...

Há pessoas que nunca escreveram um livro, uma crônica, uma página, ou sequer sabem escrever...

Há pessoas que não são cientistas, daqueles capazes de lançar naves interplanetárias para levar o homem aonde nunca ninguém jamais estêve...

Há pessoas que não possuem o dom da oratória, de falar em público, de convencer, de arrebanhar multidões...

Há pessoas que não são fortalezas intransponíveis, onde os navios se esmagariam quais rochedos no mar...

Há pessoas que não possuem o dom de prever o futuro, de guiar outros, ou de curá-los...

Há pessoas que não são experts na natureza humana, não conhecem a sua psicologia, não possuem formação acadêmica, nunca leram Freud, nem qualquer outra filosofia...

Há pessoas que não têm o dom das artes, não sabem cantar, tocar um instrumento, pintar, esculpir, ou qualquer forma de arte humana...

Há pessoas que não conseguem controlar seus próprios instintos, seus impulsos, errando sempre e tentando acertar, galgando com grande dificuldade terrenos íngremes, aonde os grandes mestres percorreram de forma simples...

Há pessoas que se abalam por qualquer coisa, são frágeis e dependentes...

Mas essas pessoas, que aos olhos mundanos não possuem qualquer qualidade sobrehumana, muitas vezes possuem dentro do seu coração o maior de todos os dons: O Dom do Amor. O Dom de transformar a vida dos outros ao seu redor, dando-lhes conforto, contentamento e mesmo não realizando grandes proezas, fornece toda a base para que outros as possam realizar, e que sem sua ajuda, seria impossível...

São essas pessoas especiais, que com seu amor, carinho e dedicação, moldam o mundo moderno, que necessita cada vez menos de "Gênios", de "Einsteins", e precisa cada vez mais de pessoas solidárias e capazes de praticar o Bem, o Amor e trazer a verdadeira PAZ ao Mundo.

Essas SIM, são pessoas verdadeiramente especiais e necessárias ao mundo moderno"

Por: Dihelson Mendonça

sábado, julho 31, 2010

Pensamento - Dia 31 de julho de 2010


"A
qui é meu repouso, meu refugio, meu túmulo. Aqui é aonde posso acreditar piamente nas loucuras que crio para minha mente tonta, e rir gostosa e descaradamente da tolice e mediocridade dos meus contemporâneos, que se consideram gênios, artistas, poetas, músicos...oh! you name it!. Aqui é sobretudo, onde posso exercer, alhures aos olhos mundanos, toda a plenitude da insignificância do meu ser, e repousar confortavelmente sob os galhos da floresta da Arte, sinceridade que contorna tão bem a silhueta daquilo que somos, molda-nos a alma e como métrica divina, revela inexoravelmente toda a pequenez dos homens!"

Dihelson Mendonça

quarta-feira, julho 28, 2010

VITROLA VIRTUAL- Benny Goodman - Sing Sing Sing


RÁDIO CHAPADA DO ARARIPE

www.radiochapadadoararipe.com


Acima: Um dos clássicos do Jazz, na interpretação da grande orquestra de Benny Goodman, "Sing Sing Sing" - Participação do baterista Gene Krupa. Para evitar ouvir 2 sons ao mesmo tempo, pare antes o player da Rádio Chapada do Araripe, na entrada do Blog do Crato, canto superior direito.

Hoje no VITROLA VIRTUAL, trazemos um dos clássicos do Jazz, a música "Sing Sing Sing" de um dos maiores clarinetistas da História, Benny Goodman. Goodman, juntamente com Artie Shaw são considerados os maiores nomes do clarinete no Jazz. Pegue seu par e dance ao som da grande orquestra do Benny Goodman, como se fazia nos anos 40 e 50, ao som de Sing Sing Sing... Ouça essa e outras melodias imortais no programa Noite Cultural da Rádio Chapada do Araripe internet - Sempre a partir da meia-noite. www.radiochapadadoararipe.com

Benjamin David Goodman era filho de um alfaiate e sua família tinha poucos recursos. Começou seus estudos musicais na sinagoga que freqüentava e na Hull House. Menino prodígio, fez sua primeira apresentação aos 12 anos, no Teatro Central Park de Chicago, e logo passou a tocar com músicos adultos. Goodman estudou clarineta desde cedo, tendo formação musical clássica na época em que Chicago entrava na era do jazz, vindo de New Orleans. Em 1926, aos 16 anos, juntou-se à banda do baterista Ben Pollack, fundada dois anos antes, e com ela fez seu primeiro disco.

No início dos anos 1930, passou a participar de gravações com diversos grupos de jazz, entre os quais os de Red Nichols, Joe Venuti-Eddie Lang e Jack Teagarden, até poder formar a sua própria orquestra, em 1934. Um programa de rádio divulgou a orquestra, que se tornou muito popular, sobretudo depois do sucesso obtido na apresentação no Palomar Ballroom de Los Angeles, em 1935, e no Congress Hotel de Chicago, entre 1935e 1936. Goodman, com estilo, precisão e inventividade, foi reconhecido como O Rei do Swing e o mais genial clarinetista de todos os tempos. Sua fama não demorou a correr o mundo, iniciando a Era do Swing, que se estenderia por dez anos. Sua orquestra foi o primeiro grupo de jazz a se apresentar em público integrando músicos brancos e negros (Teddy Wilson, Lionel Hampton, Cootie Williams e Charlie Christian). No dia 16 de janeiro de 1938, Benny Goodman e sua orquestra foram consagrados no histórico concerto realizado e gravado no Carnegie Hall de Nova York. Nos anos 1930 e 1940, Goodman ajudou a projetar, além dos já citados, solistas como Harry James (trompete), Georgie Auld (sax tenor) e Jess Stacy (piano).

Sua orquestra tornou-se, em 1962, a primeira jazz band norte-americana a visitar a União Soviética. Como não podia deixar de acontecer, sua clarineta e sua orquestra seriam requisitadas pelo cinema, em vários filmes, como "Folia a Bordo" (1937), "Hotel de Hollywood" (1938), "Cavalgada de Melodias" (1941), "Noivas de Tio Sam" (1943), "Música, Maestro" (1946), entre outros, como "Entre a Loura e a Morena" (1943), com Carmem Miranda.

A história de sua vida foi contada no filme "The Benny Goodman Story", com Steve Allen como Goodman, e o clarinetista atuando na trilha sonora. Após 1945, Goodman limitou-se a tocar em grupos pequenos, além de ter atuado em orquestras clássicas como solista. Por motivo de doença, de 1970 a 1985 faz um intervalo em sua atividade artística. Sua volta se deu no Kool Jazz Festival de Nova York, vindo a falecer pouco depois.

Fontes adicionais: Uol

terça-feira, julho 20, 2010

ATENÇÃO - Não Perca !!! - Quinta-Feira dia 22 de Julho - CONCERTO - Dihelson Mendonça - O Dom da Música - Teatro Rachel de Queiroz - Crato - CE



Concerto de Piano 400 - Dihelson Mendonça

Em uma carreira musical de mais de 30 anos devotada à música, e considerado um dos grandes pianistas Brasileiros, o tecladista/arranjador/compositor Dihelson Mendonca, nascido em Crato-CE em 1966, já demonstrou o seu talento, tocando lado a lado com os maiores nomes da música Instrumental brasileira, tais como: Hermeto Pascoal, Gilson Peranzzetta, Mauro Senise, Arismar do Espírito Santo, Luciano Franco, Toninho Horta, Vinícius Dorin (Saxofonista), André Marques, Itiberê Swarg (Baixista) , Márcio Bahia (Baterista), Beto Batera ( Irmão do Carlos Bala - baterista ), Carlinhos Patriolino, Márcio Resende, Nenê (Baterista), Fátima Santos (cantora), Lia Chaves (cantora), João Senna ( Sax ), Ricardo Júnior (Pianista e Arranjador da cantora Dóris Monteiro), Cleivan Paiva (Guitarrista com quem mantém um dueto de Jazz), dentre muitos outros. Enormemente aclamado por onde tem passado, Dihelson Mendonca possui um estilo eclético e virtuoso, que de imediato cativa a platéia. Compositor de cunho erudito e profundo pesquisador da música pianística, considera-se principalmente um pianista de Jazz, embora em seus concertos, execute frequentemente obras eruditas, de Bach à Stravinsky, e em especial, Frederic Chopin.

FORMAÇÃO MUSICAL

Dihelson Mendonça iniciou seus estudos de piano clássico na Sociedade de Cultura Artística de Crato-CE ( SCAC ), com a professora Diana Pierre no início dos anos 80. Com raro talento, dsenvolveu rapidamente, e aprendeu a tocar em apenas 3 anos de estudo, peças de enorme dificuldade técnica. Concentrou-se nos românticos, principalmente Chopin. A descoberta do Jazz deu-se por essa época, (1982) ao descobrir por um acaso, um disco do pianista Oscar Peterson, gravado pela “Rádio Canadá Internacional”. “Depois disso nada foi como antes!”, afirma o músico. Em seguida iniciou-se uma grande peregrinação para compreender a sua nova paixão: O JAZZ ! Pelo fato de em sua cidade natal as possibilidades de estudo de Jazz eram escassas, resolveu estudar por conta própria todo o tipo de material relacionado ao estilo, desde trascrições que fazia à partir de discos e fitas, a livros variados e revistas sobre Jazz, como a DownBeat.

Por volta de 1984, chegou a cursar a Universidade Federal da Paraíba, no curso de Engenharia Eletrônica em Campina Grande, mas, o seu amor pela música tocou mais alto, e Dihelson abandonou sua futura carreira de Engenheiro Eletrônico para se dedicar exclusivamente ao Piano. Nessa época, já com sólido embasamento musical e sob influência de músicos modernos como Chick Corea, Bill Evans e Keith Jarrett, formou com o guitarrista paraibano Jocel Fechine e mais quatro integrantes, o seu primeiro sexteto, do qual participaram alguns dos maiores nomes do Jazz do nordeste: Jocel Fechine à guitarra, Fernando Rangel baixista ( músico renomado, e hoje, integrante do grupo Contrabanda do Recife), Fernando trompete, Sérgio Manfredo ao Saxofone, e o grande baterista Giovanni. Esse grupo foi a "sensação" do departamento de Artes DART da UFPB em Campina Grande em 1985/86 onde realizava seus periódicos concertos.

Ainda por essa época, assombrou os alunos da Universidade Federal da Paraíba em João Pessoa, ao se apresentar com o guitarrista Jocel Fechine num concerto-surpresa. Em Campina Grande, estudou com diversos professores, dentre eles, o Prof. Otávio, que havia sido aluno do grande gênio francês Pierre Boulez, considerado um dos pilares da música moderna do século XX.

À partir de 1986 , abandonou de vez a Universidade e tornou-se autodidata, por achar que as universidades brasileiras não continham o estudo musical de que necessitava. Tratou de continuar a sua peregrinacão intensa por livros, discos, e toda espécie de material de pesquisa de Jazz e música contemporânea que persiste até os dias de hoje. Ainda em 1986, firmou seu “Quartel-General” em Crato, sua terra natal, onde formou o primeiro grupo da região especialmente dedicado ao Jazz: O "Cariri Samba-Jazz Quartet" que foi motivo de várias entrevistas em diversos jornais e revistas cearenses. Após o "CSJQ", Dihelson Mendonça se concentrou em seu aperfeiçoamento musical, como professor de Piano, Harmonia de Jazz e improvisação na “Sociedade de Cultura artística de Crato” (SCAC), em 1987, além de gravações em estúdio. No entanto, nunca interrompeu as suas apresentações para convidados seletos que apreciam a música clássica, ou em festivais de MPB, desde Manaus, a Porto Alegre, onde, em 1991, por ocasião do Festival Nacional dos Economiários, participando como arranjador numa música da autoria de Pachelly Jamacaru, o fez ganhar o prêmio de melhor arranjo do festival. Em Porto Alegre, se apresentou informalmente na conceituada sala Tom Jobim, para um público seleto, que o aplaudiu veementemente, então com 24 anos de idade. Em 1989, apresentou-se em Fortaleza com os excelentes músicos Brasileiros Gilson Peranzzetta, e Mauro Senise, que já lhe advertiam de que deveria deixar o Ceará o quanto antes e fazer vôos mais altos, coisa que sempre recusou a fazer.

INFLUÊNCIAS

Dihelson Mendonça diz que tudo lhe serve de influência, de Bach à Hermeto Pascoal, passando até pelos “Irmãos Aniceto” (grupo de pífaros local), mas, é inegável que se ouve em sua música um forte sotaque de Chopin, Liszt, Ernesto Nazareth e até Stravinsky. Ainda devem ser mencionados como principais influências os músicos: Chick Corea, Bill Evans, Herbie Hancock, Keith Jarrett, Claire Fischer, Hermeto Pascoal e Debussy, dentre muitos outros.

O ARRANJADOR:

À partir de 1986 começou a se dedicar ao trabalho de arranjador, tendo trabalhado em dezenas de CDs. Produziu e dirigiu todos os CDs do também artista cratense Pachelly Jamacaru. Foi o diretor musical de inúmeros shows locais, tais como "Soy Loco por Ti América Latina" de Luiz Carlos Salatiel, que teve grande impacto de público e de crítica. Em 1997 foi a Nova York, numa espécie de peregrinação musical, onde tratou de contactar grandes nomes do Jazz, e chegou a fazer amizade com o grande pianista da República Dominicana, Michel Camilo, considerado um dos maiores pianistas de Latin-Jazz da atualidade, além de contactar o grande saxofonista Joe Henderson, e o legendário pianista de Jazz Mccoy Tyner. Ainda em 1997, formou um grupo de Jazz com o baterista fortalezense Denilson Lopes, e o contrabaixista Jerônimo Neto.

Dihelson Mendonça já integrou por diversas vezes grupos que se apresentaram no projeto "BEC - Seis e Meia" em Fortaleza, bem como promoveu WorkShop de Piano-Jazz realizado na UECE (Universidade Estadual do Ceará) em 1998. Em 1999, montou seu próprio estúdio de gravações profissionais na região do Cariri cearense, o DMSTUDIO, que é ponto de referência nas gravações de teor cultural da região. Também como arranjador, trabalhou como diretor musical e arranjador do segundo CD do compositor Pachelly Jamacaru em 1999.

GUARAMIRANGA & CIA

Participou por diversas vezes do “FESTIVAL DE JAZZ & BLUES de GUARAMIRANGA”, muitas vezes com seu próprio grupo, do qual figuraram nomes como: Luizinho Duarte (baterista do grupo Marimbanda), “David Alexander Krebs” o “Alemão”, Ricardo Leite (baixista), Denilson Lopes, Jerônimo Neto, e também como integrante de grupos de diversos artistas locais de renome, tais como Márcio Resende (Sax), e Luciano Franco (baixista, e compositor). Também, no mesmo festival, tocou no show de Toninho Horta e Arismar do Espírito Santo, onde fez uma das mais aclamadas apresentações na história do festival. Em 2001/2002 Dihelson trabalhou em diversos projetos de CDs de outros artistas, inúmeras apresentações com os novos duetos com o saxofonista Márcio Resende, o grande bandolinista Carlinhos Patriolino, e o promissor saxofonista Felipe Oliveira, além de trabalhar em suas próprias composições e projetos.

Em 2003, entrou num processo de reclusão e pesquisa, para se dedicar exclusivamente à composição e ao aperfeiçoamento pianístico. Adquiriu grande quantidade de partituras da literatura pianística universal e se dedicou à pesquisa, ao estudo, e à escrita musical. Em setembro de 2003 realizou um grande projeto: voltou ao palco e se apresentou no CCBN (Centro cultural Banco do Nordeste) , em Fortaleza - CE, executando exclusivamente obras de FREDERIC CHOPIN. No Ano Anterior, havia se apresentado no mesmo local, com um tributo ao gênio Hermeto Pascoal, e ainda no mesmo local, em Setembro de 2004 fez grande apresentação com seu "Tributo à BILL EVANS", apresentando os grandes "hits" do grande gênio do Jazz Piano. Ainda em Fevereiro de 2004 se Apresentou pela 5a vez no Festival de Jazz de Guaramiranga, desta feita com uma superbanda em "Tributo à Chick Corea". Ganhou o prêmio Nelson's em 2003 de Melhor Tecladista do Ano! - Tem se apresentado regularmente pelo Centro Cultural Banco do Nordeste em numerosos concertos, bem como do SESC.

O COMPOSITOR

Como compositor, Dihelson Mendonça é bastante eclético: possui mais de 150 composições Jazzísticas e populares (Sambas, Choros, Bossas, Baiões, Frevos ), e muitas parcerias com outros compositores, tais como Haroldo Ribeiro, e Luciano Franco, e tem se dedicado também ao campo erudito, tendo já composto várias peças nesse sentido, que vão desde estudos para piano, prelúdios, valsas, choros, e peças de caráter improvisatório a serem publicados. Neste específico setor, suas influências principais são: Bach, Bartok, Liszt, Stravinsky, Beethoven, Chopin,e Debussy. Também tem se dedicado a um enorme projeto chamado "Projeto Chopin", já em andamento , que consiste numa série de Concertos apresentando diversas das principais peças do compositor polonês juntamente com suas próprias composições e “paráfrases” , ao final da qual, pretende registrar em CD; Nas suas próprias palavras, “Sou pianista de Jazz por opção, mas também, sou um músico erudito de coração, e creio que os dois estilos para mim, se complementam. O músico nunca será completo sem conhecer e compreender as raízes da música e/ou as suas vertentes”.

2009 – Dihelson Mendonça acaba de gravar com patrocínio exclusivo do Banco do Nordeste, o seu primeiro CD Autoral intitulado “A Busca da Perfeição”.

REFERÊNCIAS:

“O Dihelson, é um “cabra danado”, improvisa pra “danar”, é o repentista dos Teclados!”

Hermeto Pascoal

“O Dihelson Mendonça está entre os 10 (ou 5) melhores pianistas do Brasil. Sou seu fã.”

Vinícius Dorin – Saxofonista. Hermeto pascoal

“Ele (Dihelson) , está pronto pra tocar em qualquer lugar do Mundo!! “

Wilson Curia – Pianista e Prof. Música. ( considerado Um mestre dos Pianistas Brasileiros )

“Um dos maiores músicos do mundo”

Cleivan Paiva

“Um dos maiores músicos com quem já toquei”

Márcio Resende - Saxofonista

“O Dihelson toca legal pra caramba!”

Arismar do Espírito Santo – Músico.

“Ele toca Jazz como os nativos tocam...”

Edison Távora – Tecladista

“O maior músico do Ceará”

Haroldo Ribeiro - Compositor

CONTATOS:
Visite os websites oficiais:
www.dihelson.com
www.dihelson.blogspot.com

SERVIÇO: O Concerto para Piano "O Dom da Música", de Dihelson Mendonça, faz parte das comemorações do lançamento do Livro "Cariricaturas em Verso e Prosa", da revista eletrônica Cariricaturas, que se estende do dia 22 ao dia 24 de Julho em Crato.

No Repertório, peças de Bach, Mozart, Chopin, Beethoven, Pixinguinha, Zequinha de Abreu, além de Composições e Arranjos do próprio artista sobre temas populares, consagrados pelo público.

Local do Concerto: Teatro Rachel de Queiroz - Crato - CE
Data: 22 de Julho, Quinta-Feira, 20 horas
Entrada Franca

sexta-feira, julho 09, 2010

A minha Homenagem ao Dia da Fotografia - Dihelson Mendonça


Cardo - Dihelson Mendonça


Crato - Igreja da Sé - Dihelson Mendonça



Estampa - Dihelson Mendonça



Busto - Dihelson Mendonça


Fotos: Dihelson Mendonça
Proibida a Reprodução e Utilização sem a Autorização do Autor

sexta-feira, julho 02, 2010

Minha Paixão - Dihelson Mendonça


Minha paixão é selvagem!
Devoro pianos do café da manhã ao jantar.
O seu aroma amadeirado me é como o leite materno, com calda de caramelo...

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A minha paixão não tem limites. É nele que eu sinto toda a minha alma estremecer, vibrar, ser ela mesma, sem disfarces, sem máscaras...

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É aquele que carrega as minhas dores, as alegrias...

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Sobre um sustentáculo de magia e encantamento

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A minha paixão tem seus caprichos e suas sombras que me confortam, e cubro-me com as suas 88 asas de puro marfim desgastado pelo tempo.

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O universo é infinito entre duas cordas, entre duas cravelhas, entre duas teclas pretas e brancas

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Ali é que derramo o sumo das minhas dores mais profundas e meus sonhos incorruptíveis

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Um universo de possibilidades a que estou bastante familiarizado. Nele a música se faz luva sob minhas mãos

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E não há dentro e fora do meu ser, coisa mais pura e perfeita que a música, alimento da alma, suco da vida, luz na escuridão.

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Afagar as teclas, deslizando os dedos sonoros entre um "Sol" e um "La", sentir a vibração da madeira, o cheiro macio dos feltros, a aridez das cordas graves, e o som arranhado da fechadura fazem tão parte de mim, como o fígado ou o coração. Onde estiver um piano, ali estará a minha morada, o meu berço, o meu leito, a minha alma, o meu túmulo !

Texto e Fotos: Dihelson Mendonça
Proibida a Reprodução, Uso e Utilização sem a autorização do autor.

Dedicado a J. S. Bach, Haendel, Haydn, Scarlatti, Cristofori, Mozart, Beethoven, Schubert, Chopin, Mendelssohn, Franz Liszt, Robert Schumann, Clara Schumann, Wagner, Tchaikovsky, Scriabin, Rachmaninov, Fauré, Debussy, Shostakovich, Moritz Moskowski, Cesar Franck, Ravel, Boulez, Prokofiev, Stravinsky, Bartok, Jelly Roll Morton, Fats Waller, Art Tatum, Bud Powell, Horace Silver, Bill Evans, Thelonius Monk, Herbie Hancock, Keith Jarrett, Chick Corea, Gonzalo Rubalcaba, Michel Camilo, Makoto Ozone.

quarta-feira, junho 30, 2010

Eu Aprendi...

O Garoto

Eu aprendi...
...que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi...
...que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi...
...que nunca se deve negar um presente a uma criança;

Eu aprendi...
...que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi...
...que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;

Eu aprendi...
...que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi...
...que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi...
...que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi...
...que dinheiro não compra "classe";

Eu aprendi...
...que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi...
...que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi...
...que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;

Eu aprendi...
...que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi...
...que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

Autor Deconhecido
Foto: Dihelson Mendonça - Proibida a Reprodução e Utilização sem consentimento do autor

sábado, junho 19, 2010

Ensaio Fotográfico - Ponta da Serra - Dihelson Mendonça


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Fotos: Dihelson Mendonça
Proibida a Reprodução e Utilização sem a Autorização do Autor