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terça-feira, julho 28, 2009

Reflexões sobre o Ato Poético à luz da Escatologia...



"A vantagem de fazer poemas sobre cagar, é que ao fazer poemas, você pode compartilhar o papel com outras pessoas para que estas também possam apreciar o resultado..."

"Há poetas tão prolíficos, que temos a impressão de que fazem os poemas enquanto vão usar o banheiro. Só que alguns, deixam o poema dentro do vaso e trazem o papel higiênico para a publicação."

"Outra diferença entre o ato de fazer poemas e o ato de defecar, é que embora ambos causem alívio imediato ao "paciente" depois do ato, fazer poesia é mais higiênico, pois não se corre o risco de melar as próprias mãos...pelo menos, apenas de tinta..."

"Há poetas que procuram defecar seus versos de forma parnasiana...poetas parnasianos são poetas que além de defecar de forma muito metódica, se preocupam com a forma estrutural e chegam a esculpir o resultado."

"Há os poetas que preferem defecar hoje aquilo que outros já defecaram melhor séculos atrás"

"Alguns poetas modernos são como gatos, que cagam e enterram bem enterrados os seus poemas, a fim de que outros possam desenterrar no futuro e captar a mensagem..."

"Ao poeta profissional, só há dois grandes prazeres na vida: O de jogar coisas ao mundo por via oral e anal. Cabe ao ouvinte decidir qual dos dois produtos é o melhor."

"Certos poemas foram escritos em papel higiênico e de lá nunca deveriam ter saído..."

"O poeta que finge o sentimento quando escreve é como um cara que vai cagar e chegando no vaso descobriu que a vontade passou..."

"Os poetas românticos são seres que conseguem sentir um bom perfume até nas fezes. Quando defecam, guardam seus vaporosos perfumes e os emolduram por entre as flores no quadro."

"Inspiração repentina na poesia é como alguém que tendo tomado 5 lacto-purgas, caiu em sono profundo..."

"Há livros tão pomposos e ridículos que temos a impressão de que quem os escreveu, deveria sofrer de uma permanente diarréia mental"

"Schoppenhauer disse que a música é um exercício de metafísica inconsciente, no qual o espírito não sabe que faz filosofia. É como alguém que vai a uma festa de casamento sem saber ainda que está com diarréia. Fazer poesia é ter a consciência do fato e mesmo assim, ir à mesma festa..."

"Após conhecer certas as mulheres e certos poetas, não se deve perguntar a idade aos mesmos: às primeiras, para que não as ofendamos. Aos segundos, para que não NOS ofendamos."

"Os músicos ultramodernos gabam-se de construirem as formas mais abstratas e impensáveis, utilizando-se de elementos que nossos antepassados jamais sonharam. Acima disso tudo, ainda reina soberanamente a alma de Johhann Sebastian Bach, que sem emitir um só acorde dissonante, conseguiu expressar há mais 4 séculos, sentimentos de forma tão natural e pura, que mesmo hoje, os maiores modernistas sequer arranharam a capa."

"Escrever poemas é o ato de colocar pra fora algo que insiste em não permanecer dentro de nós. Só há 2 outras coisas semelhantes ao ser humano: Uma é o ato de vomitar, e a outra, as próprias necessidades fisiológicas. Para certos poetas, entretanto, o ato fisiológico procede ao ato de fazer poesia."

"Certas pessoas não teriam coragem de vomitar na nossa cara. Ao invés disso, recitam-nos seus versos!"

"A diferença entre fazer um poema no centro da cidade e um homem perdido no deserto é que o primeiro pode se dar ao luxo de guardar o material na cabeça antes de chegar em casa..."

Abraços,

Dihelson Mendonça
[ enquanto espero o horário de pegar a pequena no colégio]

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